A infância é a fase de formação do ser humano a qual o indivíduo aprende as suas primeiras palavras, primeiros passos e etc. Todavia, sob a influência da atual mídia é comum encontrar crianças com maquiagens exageradas, roupas curtas e justas, e comportamentos inadequados para esta faixa estaria. Com isso, a erotização precoce está sendo discutida, pois esse ato viola os direitos das crianças garantidos na Constituição de 1988. Segundo a psicóloga Sandra Santos, a erotização extemporânea é prejudicial para a saúde da criação porque não só é a fase essencial para a criação de uma pessoa, mas também é um período de descobertas, e uma experiência prematura da sexualidade pode gerar vulnerabilidade. Ademais, as crianças são alvos fáceis dos meios de comunicação e tentam repetir o que veem nas redes sociais e programas, porém elas não têm maturidade para assimilar toda essas informações. Conforme o filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir, então justificando a conduta horrenda de muitos adultos diante a erotização precoce das crianças. Foi relatado no jornal G1 em que 250 suspeitos armazenaram imagens pornográficas de crianças – crime que pode acarretar de um à seis anos de prisão. De certo, a erotização prematura é comumente vista nos bairros brasileiros, principalmente na cultura funk a qual é disseminada facilmente. Em suma, a erotização precoce é corriqueira na sociedade tornando-a algo banal e “bonito”. Desse modo, cabe ao Governo do Estado por meio de criação de novas leis e fiscalização vigorosa para que a censura nos conteúdos midiáticos seja aplicada. Também, é deve da mídia promover a criticidade através de campanhas informativas alertando as famílias os perigos da erotização infantil. Por fim, as famílias devem incentivar as crianças, com diálogos e brincadeiras, criarem hábitos saudáveis e adequados para a sua idade. Dessa maneira, a erotização precoce será combatida no país.