Para o sociólogo Zygmunt Bauman, os conflitos não são mais entre classes, são de cada um com a sociedade. Desse modo, o desafio da erotização infantil continua aumentando. Em síntese, a negligência da sociedade e a ausência de atitude da presidência exigem por soluções imediatas. Em uma primeira análise, para o sociólogo Max Welber, a sociedade não funciona de forma simples e equilibrada. Por certo, a persistência do problema infantil é intrinsecamente fomentada pela negligência da sociedade, que se omite diante da situação de ignorar o aumento da erotização com crianças. Nesse sentindo, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de interrupção à infância constrói-se historicamente na formação social do país como traço revelador do passado cultural nacional. Por Isso, o povo brasileiro torna-se a principal vítima das próprias contradições e condutas. Ademais, em um segundo plano, a ausência de atitude da presidência possui estreita relação com o aumento dos casos de erotização infantil. Isso porque a falta de investimentos em projetos que padronizem a inocência das crianças gera uma sensação de abandono, culminando,assim na elevação dos casos de desrespeito ao direito de ter uma vida tranquila. Esse processo decorre da necessidade de que o povo sente de ser protegido. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus. Sendo assim, a importante superação da interrupção à infância configura -se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade e a ausência de atitude da presidência, portanto, são condições diretas para que o grave caso da erotização infantil ocorra no Brasil. Como propósito de desconstrução desse cenário, faz-ne necessário que o Estado, por meio do Ministério da Justiça, implemente núcleos de debates e divulgação sobre o aumento dos casos de interrupção à infância. Nesse aspecto, deve-se criar palestras em lugares de fácil acesso populacional, com o objetivo de alertar as pessoas da importância de preservar a pureza das crianças, permitindo ,desse forma, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e construção de uma crítica da população ao divulgar projetos que incentivem o respeito ao direito de nenhuma tortura de cada cidadão. Logo, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.