O Estatuto da Criança e do Adolescente tem como objetivo garantir à criança o desenvolvimento físico, mental, espiritual e social, bem como condições de liberdade e dignidade. Entretanto, essa lei mostra-se falha levando em consideração os casos de erotização infantil no Brasil, o problema se agravou com o uso da internet e traz muitas consequências na formação de um cidadão. A discussão do problema de erotização infantil aumentou devido à exposição na internet de uma criança de 8 anos dançando de forma sensual e com roupas inadequadas para a idade. O problema se agrava pois não há nenhum tipo de censura na internet para impedir a exposição inadequada das crianças, mostrando que a Lei para proteção às crianças não abrange as tecnologias. Segundo Émille Durkheim, sociólogo Francês, uma pessoa está sob forte influência da sociedade na qual se insere, buscando a aceitação e integração à consciência coletiva. Assim, a criança ao ser adultizada busca aceitação de um grupo social muito mais velho, passando a ter comportamentos e pensamentos inadequados para a idade, o que compromete seu desenvolvimento. Fica claro, portanto, que torna-se imprescindível que o Ministério da Educação organize propagandas na mídia conscientizando os pais da importância de garantir uma infância saudável aos filhos. Ademais, é necessário que o Estatuto da Criança e do Adolescente fiscalize sites que expõem crianças de forma inadequada, censurando e contatando os pais da criança para encontrar as causas do problema e solucioná-lo.