Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 24/05/2018

O conceito de infância, concebido como fase de descobertas e aprendizagem, é uma construçao psicossocial moderna. O primeiro estágio da vida é considerado extremamente fundamental para o definição da personalidade e da moral do indíviduo. Desse modo, a Constituição Cidadã assegura o convívio social em um ambiente sádio como um direito básico da criança com o intuito principal de preservar a integridade do desenvolvimento da mesma. Todavia, o infante, frequentemente, é exposto a erotização precoce no território brasileiro. Tal problemática prejudica em primeira instância o indíviduo, mas também reflete na própria sociedade civil. A influência midiática e a perpetuação de padrões comportamentais na população contribuem diretamente para normalização da erotização infantil. Em primeiro lugar, os meios de comunicação possuem forte poder de manipulação das grandes massas. Nesse âmbito, a proliferação de propagandas e produções cinematográficas que retratam a criança adotando comportamentos típicos de adulto corroboram para a passividade social em relação à estimulação do amadurecimento precoce da criança. Assim, a utilização de maquiagem e de vestuário inadequados à faixa etária, como também o incetivo a relações afetivas amorosas desde a tenra infância são traços propagados dentro do corpo civil e do ambiente familiar. Nesse sentido, a adultização do infante perturba o desenvolvimento plenamente saudável. Desse modo, a aceleração das transições entre os estágios de amadurecimento não só corrobora para o surgimento de problemas emocionais ligados à auto-imagem, como também induz a comportamentos sexuais precipitados. Ocorre, assim, dificuldade na definição da personalidade autêntica e na formulação de atitudes individuais. Além disso, aumenta o risco de gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis. Portanto, a problemática afeta a formação das futuras gerações. Logo, percebe-se a necessidade de combater a erotização infantil no território nacional. O Estado governamental deve fiscalizar os produtos circulantes da mídia com o intuito de coibir e punir as plataformas de comunicação que normalizam a aceleração do desenvolvimento da criança. Cabe às instituições de ensino a realização de palestras sobre os efeitos da adultização infantil com o fito de instruir a população acerca das consequências do comportamentos estimulados. Por fim, a família deve debater sobre sexualidade de acordo com a faixa etária a fim de preparar progressivamente o jovem para vida