Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 21/05/2018

No Brasil a democracia foi instaurada para, dentre outros objetivos, proteger as crianças das mazelas sociais existentes. Entretanto, ao se analisar os efeitos da erotização infantil constata-se que essa promoção é verificada na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, é indubitável que a exposição, dos bambinos, ao erótico representa um desafio a ser enfrentado de forma organizada e urgente pela contemporaneidade. Nessa perspectiva, convém analisar as principais causas e consequências dessa postura negligente para o tecido social brasileiro. Primordialmente, é controvertível que a questão legislativa esteja entre as causas da problemática. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que a displicência para com as leis nacionais rompe com essa harmonia, haja visto que muitas crianças são expostas de forma abusiva à coletividade devido ao não cumprimento delas. Nesse âmbito, é válido mencionar que o Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza que os pequenos necessitam de atenção e extremo cuidado, auxílios esses que não são verificados considerando-se as excessivas exposições realizadas. Essa conjuntura mostra que, embora as legislações brasileiras sejam consideradas como uma das mais modernas do mundo, elas enfrentam obstáculos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Outrossim, destaca-se o preconceito como decorrência do problema. De acordo com Durkhein, o fato social é uma maneira de pensar e agir dotado de exterioridade, generalidade e coercitividade. A partir desse ponto de vista, observa-se que muitos estereótipos são criados pelo corpo social fazendo com que haja uma divergência entre o pensamento do filósofo e as interações sociais contemporâneas. Dessa forma, uma parcela populacional vê como único destino para essas crianças a prostituição, ladroagem, dentre outras predeterminações pejorativas que nem sempre se tornam verdadeiras. Tendo em vista os argumentos supracitados, averígua-se que a erotização infantil acarreta malefícios, cabendo à coletividade buscar formas de extingui-la. Desse modo, é notório que a exposição de crianças ao devasso necessita de soluções. Portanto, cave aos órgãos do poder executivo e da segurança pública fiscalizar o cumprimento das leis, colocando-as em prática, por intermédio de reuniões com a população nas câmaras municipais e os Ministérios que compõem os setores de governabilidade do Estado, assegurando aos pequenos os seus direitos e buscando mitigar a erotização deles. Concerne às famílias, mediante uma boa educação dialética, formar jovens que sejam avessos a qualquer forma de estereotipação e capazes de contribuir com o fim da problemática abordada, denunciando-a sempre que possível aos órgãos de fiscalização. Assim, será possível a formação de uma nação em que a libertinagem seja restrita aos adultos, de modo que se desenhe um futuro melhor.