A globalização atrelada ao avanço dos meios midiáticos tornou fácil e precoce o acesso de crianças a diversas informações que podem ser negativas ou positivas. Diante disso, muitas vezes, tal grupo deixa de lado brincadeiras de ordem infantis para realizar atividades que não condiz com a idade. Nesse sentido, a influência do ambiente de convivência é capaz de incentivar essa prática trazendo consequências como a pedofilia. É importante enfatizar, contudo, que com a falta de experiências crianças e jovens são facilmente influenciáveis. Nesse aspecto, o autor José de Alencar em sua obra O cortiço descreve como o meio induz as pessoas a diversas atitudes. Nesse panorama, assim como no livro, as crianças em contato excessivo a músicas, imagens ou filmes eróticos tendem a realizar atividades parecidas. Logo, em muitos casos, os responsáveis apoiam essas atitudes e não têm noção da gravidade das consequências. Nesse panorama, com a erotização infantil há uma maior probabilidade do aumento de pedofilia. Isso porque, com as crianças se vestindo e agindo de forma adulta, torna-se mais chamativas para "mentes doentias" de pedófilos. Ademais, o acesso primitivo de jovens a internet, sem a orientação devida, também são alvos fáceis de criminosos. Além disso, o fato de "pular" a etapa de atividades infantis pode influenciar negativamente no psicológico dos pequenos, segundo a psicóloga Sandra Santos. Fica claro, portanto, que deve-se respeitar as fases iniciais de cada pessoa pois a erotização infantil é errôneo e traz graves consequências. Dessa forma, é fundamental que as escolas realizem projetos em conjunto com as famílias demonstrando a todos a importância de atribuir roupas e atividades de acordo com a idade das crianças, através de palestras com o auxílio de propagandas na televisão. Outrossim, faz-se necessário que o governo, mais especificamente o ministério da segurança, aplique severamente punições a pedófilos, por meio de incentivo a denúncias anônimas, de acordo com a lei já existente.