Os efeitos da erotização infantil tem sido pautas de discussões acerca do processo de disseminação de valores referentes à cultura no Brasil. Visto que toda criança encontra-se no processo de formação de indivíduo, apropriar-se de conteúdos indevidos pode ser danoso à manutenção da qualidade de vida. Consoante ao pensamento do sociólogo brasileiro, Gilberto Freyre, o ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças, logo nota-se a importância da preservação da infância. No entanto, essa questão encontra-se cada vez mais desafiadora em contextos onde crianças tem livre acesso à internet e televisão sem a devida supervisão dos pais. Essas circunstâncias podem resultar ao acesso de conteúdos inapropriados. Outrossim, pela pouca maturidade, sabe-se que o público infantil carece de senso crítico e pode ser facilmente persuadido em direção à situações arriscadas. Esse contexto é facilmente ilustrado ao notar-se o cenário de músicos infantis no Brasil, onde é cada vez mais comum letras de música e coreografias de valores duvidosos. Portanto, para garantir os direitos fundamentais da criança, como preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), cabe ao Poder Público criar leis mais rigorosas que reforcem os critérios para avaliação das faixas etárias dos conteúdos midiáticos. Faz-se necessário, também, que a mídia, com o seu poder informativo, alerte às famílias os riscos da erotização infantil. Ao passo que, essas crianças devem ser estimuladas pelos pais a terem hábitos saudáveis e apropriados à idade, além de serem supervisionadas ao acessarem a internet. Desse modo, relizar-se-á, da melhor forma possível, a infância das crianças brasileiras.