A partir da disseminação da internet e democratização de inúmeros conteúdos, crianças e adolescentes vêm sofrendo a erotização precoce no Brasil. Correndo risco no processo construtivo do caráter por se tratar de uma fase sensível. Além disso, o perigo inato da internet,em que o anonimato ou pseudônimos é comum, ou seja, qualquer um pode se passar pelo que quiser e estreitar laços com crianças e adolescente detentoras de frágil senso crítico e ingenuidade. É sabido que o desenvolvimento psicossocial de uma criança é dos 0 aos 12 anos, portanto,nesse período, a quantidade e qualidade de informação recebida necessita de um filtro feito por terceiros, geralmente os pais, os quais avaliam o momento correto para o debate devido ao pensamento crítico mais sólido e uma experiência de vida maior. Outro fator característico à erotização é a grande exposição em redes sociais, o que pode atrair adultos mal-intencionados, principalmente,tratando-se da imagem de crianças, fazendo com que esses verdadeiros pedófilos possam aproximar-se de forma anônima, outro aspecto da internet, e ,com isso, levando perigo a toda uma família,devido a uma negligência dos responsáveis e uma natural falta de malícia por parte dessas crianças e adolescentes. Nesse ínterim, a participação ativa dos responsáveis por essas crianças,visando um acesso seguro e exposição correta nas mídias sociais, é obrigatória, por meio de conversas e compartilhamento entre criança e adulto sobre os interesses nas redes e dúvidas no crescimento,naturais da época infantil. Cabe aos responsáveis a deliberação gradual e de acordo com a assimilação do mundo por parte do jovem, visando uma construção embasada e sólida para a formação de um senso crítico a partir da própria criança.