Na antiguidade, era comum as crianças constituírem matrimonio e iniciarem a vida sexual precocemente; o que, mais tarde, foi tratado pela ciência como extremamente prejudicial. No entanto, a erotização infantil voltou a se propagar na sociedade, fazendo necessário o debate sobre seus negativos efeitos. A mídia é uma grande formadora de opinião e influenciadora social. Nela, os jovens se inserem cada vez mais cedo, adotando comportamentos e estilos que não condizem com suas idades. Dessa maneira, a erotização começa a alcançar a infância, tanto dos que trabalham com a sua imagem quanto dos que se inspiram naqueles visando reconhecimento social. Como reflexo disso, a primeira fase da vida passa a ser suprimida, gerando conflitos no desenvolvimento da maturidade. Além desses efeitos, a exposição infantil e sua adultização fomentam outro grande problema contemporâneo: a pedofilia. A divulgação de fotos e vídeos de jovens na internet e sua presença em ambientes inadequados aumentam a oportunidade de assédio e abuso provocados por adultos. Considerando-se tais fatos, são notórios os males provenientes da erotização infantil. Assim, é fundamental conscientizar a sociedade acerca dos danos e perigos dessa situação.