Observa-se que a partir do século XV, com o advento da colonização, banalizou-se a inocência da criança, visto que, ainda nesse período, utilizava-se da pedofilia em escravas como tratamento de DST’s. Desde então, passou a haver uma adultização precoce das crianças, isso dá-se pelo fato dos efeitos da erotização, dado que, no contexto atual, é comum encontrar crianças, as quais convivem com conteúdos e meios inapropriados para sua faixa etária. Em primeira instância, vale salientar o fato da criança torna-se adultizada precocemente. Nesse sentido, é visível deparar-se com crianças, as quais não vivem mais a fase da infância. No entanto, isso torna-se prejudicial, pois segundo Sigmund Freud um neurologista criador da psicanálise, é na infância que forma-se o caráter e a personalidade de cada ser. Outrossim, é o fato de uma parte considerável dessas crianças estrem expostas a conteúdos e meios inapropriados, os quais muitos são incentivados pelos próprios pais, tem-se como analogia o “MC Douguinha”, um garoto, o qual gravou um clipe totalmente erotizado. Desse modo, percebe-se o descaso desses pais e até mesmo das autoridades em relação ao futuro dessas crianças. Evidencia-se, que a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico”, onde um interage com o outro. Portanto, necessita-se que o Conselho Tutelar, juntamente com os pais, faça prevalecer os direitos dessas crianças, punindo toda e qualquer pessoa que infringir os direitos da mesma, a qual terá o intuito de extinguir essa erotização, em seguimento devem-se desenvolver campanhas, as quais sejam veiculadas nas mídias, a fim de aludir à importância da infância e aos prejuízos do acesso as redes sócias, a programas e filmes sem acompanhamento, ou seja, a qualquer conteúdo inapropriado para a criança.