O combate à erotização infantil encontra, no Brasil, vários empecilhos. Aliá, a exposição de conteúdos inapropriados para crianças por parte da mídia e a passividade dos pais em deixar os filhos a terem comportamentos de adultos são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas cabíveis. A priori, é válido ressaltar a divulgação de conteúdos impróprios pela mídia para atingir a visualização das crianças, visando aumentar a popularidade, visto que, segundo o filósofo Thomas Hobbes, o ser humano é guiado por seus interesses. Contudo, segundo pesquisas da Universidade Estadual de Londrina, exibir às crianças temáticas inadequadas é uma maneira de estimular a erotização. Dessa maneira, nota-se que o objetivo da rede midiática em atingir seres humanos, cujo intelecto ainda está se desenvolvendo gera fantasias na cabeça deles que, posteriormente, irá levá-los a praticarem atos adultos em detrimentos dos infantis. A posteriori, observa-se que o descontrole dos jovens por parte dos pais contribui para a erotização desde pequeno. Afinal, conforme o filósofo John Locke, o ser humano nasce como uma folha de papel em branco e, ao longo do tempo, é preenchido por experiências e influências. Assim, verifica-se que o desprezo dos pais em guiar os filhos para realizarem o correto para cada idade permite que as crianças sejam influenciadas por ideias adultas. Destarte, é mister a potencialização de medidas para erradicar a erotização infantil. Para tanto, cabe ao Ministério da Justiça, por meio da imposição de um decreto, proibir que a mídia transmite conteúdos adultos em programas disponíveis para crianças, visando acabar com a influência de atos adultos no intelecto dos jovens. Outrossim, é de suma importância que a prefeitura de cada cidade, mediante a realização de palestras com educadores, oriente os pais a darem um direcionamento adequado para os filhos, objetivando que eles não desenvolvam comportamentos adultos. Assim sendo, não terá mais erotização infantil no Brasil.