Título da redação:

Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 29/05/2018

Muito se discute acerca dos efeitos da erotização infantil no Brasil. De fato, a ausência dos pais e a exploração corporal por parte da mídia são fatores agravantes dessa problemática, tornando a resolução dela necessária. Primeiramente, é importante ressaltar a exposição e exploração do corpo pela mídia, como por modas, gestos, danças sexualmente provocantes. Esse turbilhão de informações faz com que a criança repita os gestos, inocente e sem saber os sentimentos que desperta nos adultos, sendo que são esses sentimentos que levam à erotização precoce e, inclusive, pode gerar o aumento de abusos sexuais. Estudos do SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência) indicam que, no Brasil, a cada quatro horas uma criança é abusada sexualmente, consequência dessa ideologia errônea de conformação propagada pela mídia. Não menos importante, vale destacar a falta da devida atenção dos pais diante de toda essa exposição a cenas e conteúdos impróprios, principalmente em cenas onde há a vulgarização e banalidade do ato sexual, gerando como consequência a adultização dessa jovem vítima. Em virtude dos fatos supracitados, evidencia-se a necessidade de uma resolução. Afinal, enquanto o corpo social permanecer a desprezar e insistir em manter o silêncio sobre essa problemática, ela continuará a impossibilitar a harmonia social de Durkheim. Como resolução, o Estado deve atuar avaliando comerciais e regular o horário de novelas que possuem cenas eróticas para que a criança possa ter acesso a uma programação sadia compatível com a idade dela a fim de deixá-las serem crianças, livre da exploração sexual do mundo adulto. Ademais, os genitores devem ensinar os princípios morais, o certo e o errado para o jovem indivíduo, sendo mais ativos no desenvolvimento dele para que, ensinando-o sobre a sexualidade dele, não fique abalado ao ser atingido pela mídia, o tornando consciente e, desse modo, não sendo facilmente influenciado e tendo em mente o que é o próprio e o que não é. Que é uma criança, e assim deve ser.