A criança trata-se de um ser humano em desenvolvimento, que mediante à ajuda dos pais ou responsáveis, atingirá posteriormente a fase adulta. Entretanto, são diversos os estágios de progresso, isto é, desde o ato de balbuciar as primeiras palavras até a obtenção de sua própria independência. Porém, observa-se o fato da atualidade estar deslumbrada com a rapidez, seja a informacional da internet ou até mesmo na erotização precoce infantil. Deste modo, é possível retratar inúmeros casos, como o da Mc Melody, uma menina ficou famosa pelo Brasil por dançar funk. Entretanto, tal garota possuía oito anos de idade e era cobiçada por homens adultos. Assim sendo, demonstra-se claramente um caso de pedofilia que é extremamente comum na internet. À luz de Philippe Ariès, é possível observar que a infância não existia na Idade Média, todavia com Idade Moderna nasce o espaço de “família”, que posteriormente ganha direitos no século XX. Entretanto, pelo fato da recente criação dos direitos infantis, o sistema ainda é muito falho, uma vez que a criança é vista como subproduto do adulto e nem sempre recebe atenção e cuidado, os quais deveriam ser garantidos pelo ARTIGO 3 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Nesse sentido, levando-se em conta a imaturidade, há uma reprodução das situações as quais são expostas, seja observada entre amigos, família ou mídia. Portanto, é necessário atentar-se aos conteúdos apresentados, pois descobrir a sexualidade a partir da visão adulta, prejudica o desenvolvimento e a tão importante fase de descobertas, tornando-a já de início erotizada. Contudo, é de obrigação do Conselho Tutelar e do Governo Federal a elaboração de uma plataforma software que vigie sites e indivíduos que reproduzam vídeos ou conteúdos infantis erotizados, combatendo principalmente a pedofilia. Sendo assim, a pessoa seria julgada mutualmente de acordo com a Constituição Brasileira e o ECA, para que dessa forma tente-se evitar precedentes de novos crimes como esse. Além disso, a família e a escola devem acompanhar o conteúdo reproduzido pelas crianças, mantendo o diálogo e a orientação, para que haja respeito e garantia para o desenvolvimento no tempo adequado. Simultaneamente as prefeituras devem desenvolver cadernetas com linguagem infantil, para que seja entregue as crianças até 14 anos, auxiliando no uso consciente da internet e ao alerta às situações duvidosas, como meio de evitar que essas sejam vítimas de pedofilia e abuso sexual.