Segundo o grande filósofo, Immanuel Kant, o ser humano precisa sair da sua menoridade, ou seja, da sua dependência, para a maioridade, a sua autonomia comportamental. Entretanto, esses comportamentos estão sendo cada vez mais acelerados na infância, como a problemática da erotização precoce entre as crianças, vindas, principalmente, pelo apoio dos pais e pela influência da mídia atual. É inegável que a presença dos pais na erotização está totalmente incluída. Os piercings, as roupas curtas, os cabelos pintados são, por exemplo, fatos recorrentes, que muitas das vezes, os próprios familiares apoiam. Como consequência disso, é a perda da fase infantil, que no qual, está vinculada a outros focos, como a brincadeira, a conversa e o aprendizado diário, pois, segundo o empirista John Locke, temos uma tábua rasa, que é preenchida com as experiências. Outrossim, a maturidade destes indivíduos não está totalmente formada, podendo ser facilmente influenciados. Prova disso, é o papel das redes sociais e os conteúdos impróprios exibidos sem a supervisão dos responsáveis, catalisando a reação deste problema, pois o sociólogo Emile Durkheim afirma em sua teoria do Fato Social, que somos moldados a partir do que vemos, agimos e sentimos. Fica evidente, portanto, que muitos são os efeitos para a criança dentro deste panorama. Assim, as Ongs, juntamente com psicólogos, devem promover campanhas e abordagens sobre estas consequências, com o intuito de conscientizar os pais. A família, por sua vez, deve supervisionar os filhos quando expostos à mídia, com a finalidade de garanti – los a segurança. Só assim, a tese de Kant será implantada de forma correta e no momento certo.