No que tange a realidade da erotização infantil, hoje, no Brasil, é de importante necessidade apontar os principais agentes violadores do direito das crianças de terem uma infância digna e saudável. Por meio desses tópicos, muitos pais, educadores e profissionais da área procuram intervir, a fim de que seus filhos e filhos de entes próximos não sejam submetidos a atos de exploração e incentivo sexual. Cabe a população e seus segmentos, como a escola e a própria família intermediar esses casos para assegurar a integridade física e emocional dos nossos infantes. Dotados de ingenuidade e inocência muitos meninos e meninas antes mesmo de completarem 10 anos de idade já se encontram juntos ao cenário da vida adulta. Muitos por incentivo de pessoas mais velhas, outros por falta de aconselhamento e acompanhamento, de perto, dos pais. Desencadeando-se, desse forma, uma má distinção do certo e errado desses jovens, no futuro, e ainda sua vulnerabilidade perante as várias formas de atraí-los ao mundo das drogas e da prostituição. Analogamente a essa possível consequência, traz-se à tona, portanto, a discussão que eleva o papel exercido pelos pais, durante o processo de formação humana dos filhos, a cargo de indispensável e importantíssimo. Do mesmo modo que se pode levá-los até a escola, por exemplo, seus responsáveis também podem acompanhá-los em bailes funk e festas noturnas. O que se sabe, no entanto, é que a escola juntamente com o Conselho Tutelar do Menor exercerão funções importantes quanto ao encaminhamento adequado das crianças às margens da violência sexual, para o ensino básico de educação. Este, por ser o único e verdadeiro local onde os meninos e meninas devem frequentar, precisam estar preparados a atendê-los e ampará-los num momento de rejeição ou violência. O que não se deve ignorar, afinal, é a importância das denúncias e requerimentos judicias em casos mais abrangentes de erotização infantil, exploração e violência sexual de menores.