No Brasil, nota-se a erotização infantil um problema notório e promovente de diversos debates e discursos. Assim, partindo da Revolução Industrial e a frenética globalização, com o avanço da tecnologia e a ascensão das diversas plataformas propagadoras de conteúdos com temas diversificados, na internet, provocou o amadurecimento precoce de crianças e jovens, retirando a inocência infantil. Dessa forma, o desenvolvimento infantil é comprometido por atitudes, consideradas normais, sendo essas ações errôneas, conforme tal faixa etária, com isso, prejudicando a devida evolução destinada à criança. Contudo, a esperada proteção, a tal empecilho, deveria derivar-se dos pais, responsáveis por tal ser, garantindo-lhes correta educação e informação, por conta de possíveis fraudes existentes no meio digital. Porém, percebe-se a contradição, os pais, responsáveis, estão incentivando os jovens, para que, continuem praticando tal ato, expondo-lhes a humilhação, como com o ocorrido com a jovem Melody, que, com apenas oito anos, durante um show de funk é estimulada a ir ao meio do palco, de costa para o público, e interpretar uma coreografia sensual, impulsionada pelo pai, sendo dessa forma, exibida a assédios e abusos. Outro fator preponderante é, de fato, a teoria do desenvolvimento psicossexual, elaborada por Sigmund Freud, nesta obra constata-se o crescimento do ser humano, como sendo, notoriamente, tido pelos impulsos sexuais, dividido em fases, e influenciados pelas referencias exteriores. Deste modo, compreende a provocação de tal adultização danoso ao desenvolvimento, por ultrapassar tais fases, destinando-se a conclusão do plano, sucedendo maléfica a continuação da vida, podendo gerar anomalias psíquicas, como neuroses e distúrbios. Sendo, também, o âmbito, em que convive, elemento fundamental no processo de antecipação infantil. Em suma, nota-se a erotização infantil causadora de várias contrariedades, que poderão acarretar lesões futuras. Assim sendo, por intermédio do ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, deve certificar-se que os direitos ,destinados a tal grupo, estão sendo, propriamente cumpridos, fiscalizando. Além de que, o Governo Federal deve fiscalizar e anular, qualquer apologia que remete a tal tema, propagada pela empresa midiática, como em novelas e comerciais, tendo como referencia o horário que atinge certa faixa etária. Além disso, a empresa midiática deve fornecer propagandas que informam o quão incorreto é tal ato, motivando também a denúncia da atrocidade. Isto posto, o inconveniente, consequentemente, irá reduzir-se.