Desde seus primeiros anos de vida, como são movidas por exemplos, as crianças repetem o comportamento dos adultos. Sendo assim, a vulnerabilidade infantil somada  à banalização da erotização por meio dos veículos telecomunicativos , como o rádio ,televisão e o acesso à internet, são as principais causas motivadoras da adultização de milhares de crianças em todo país. È notório que a  apresentação de conteúdos indevidos para crianças está presente em novelas, filmes, clipes musicais e nos próprios programas destinados ao público infantil. Tornou-se comum a apresentação de cantores mirins cujas canções se tratam de músicas erotizadas e degradantes. Um exemplo claro aconteceu em Fortaleza, onde o Ministério Público local proibiu a apresentação do cantor MC Pedrinho , pois se tratava de um show de funk em que as letras das canções eram compostas por palavras de baixo calão, ou seja, imprópria para a faixa etária do cantor. Dessa forma, observa-se que a banalização da erotização infantil tornou-se comum na sociedade brasileira, isso faz com que as crianças tenham contato com o mundo adulto mais cedo, acarretando em possíveis problemas relacionados à autoestima, relacionamento com crianças da mesma idade e dificuldades no processo de aprendizagem. Além disso, outro fator que merece destaque refere-se ao bombardeamento de propagandas infantis erotizadas destinadas a crianças em todo o Brasil. Segundo uma reportagem divulgada pelo jornal Estadão, em Outubro de 2012, a empresa Marisa tornou-se alvo de uma intensa investigação envolvendo o Ministério Público Federal. A denúncia começou a ser apurada após a empresa ser denunciada por estar vendendo em seu web site camisetas infantojuvenis intituladas com a frase "ótimos estupradores hoje à noite". Mediante  esse fato, a empresa diz que tomou conhecimento do erro apenas em 29 de outubro de 2013 e tomou as providências imediatas para a retirada dos produtos nas lojas físicas e virtual. Assim sendo, para que seja possível erradicar a erotização infantil no Brasil, torna-se  imprescindível que o Poder Executivo, em parceria com o Ministério Público, elabore medidas, por intermédio da execução de sentenças mais rígidas,para empresas que comercializarem produtos e propagandas que não dialogam com a faixa etária do público infantil. Ademais, é dever do Estatuto da criança e do Adolescente, por meio de visitas monitoradas, fiscalizar eventos, como shows e apresentações, que contam com a participação de crianças. Dessa forma, recorrendo à fiscalização e a execução de penas mais rígidas, o Brasil estará no caminho certo para acabar com esse problema que corrompe milhares de crianças em todo o país.