Título da redação:

Erotização infantil

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 21/05/2018

Atualmente, no Brasil, letras musicais do gênero de funk e a mídia estão banalizando bruscamente atos sensuais e sexuais, tendo em vista que não há dificuldade alguma que impeça o acesso a esse modo de interferência na erotização das crianças, salvante sobre um rigoroso controle dos pais e familiares, que mesmo assim não garante a total proteção desse tipo de canal de aderência sexual, visto que o acesso à internet ajuda a promover essa influência. De acordo com Francis Bacon, filósofo inglês, os jovens estão mais aptos a inventar que a julgar; mais aptos a executar que a aconselhar; mais aptos a tomar iniciativa que a gerir. Diante disso, nota-se que crianças e jovens vivem um processo de aprendizagem em decorrer da vida, e em letras de alguns "funks" que cantam de forma chucra ao incentivo para “sentar”, “rebolar”, “quicar”, mostrando para as crianças que isso é normal como beber um copo com água. E não apenas o funk como também a mídia remete a sexualidade em diversas propagandas e novelas. No Brasil há 68,4 bebês nascidos de cada mil mães adolescentes, diz relatório da Organização Mundial de Saúde, fruto da prematuridade da erotização infantil brasileira. Confirmando as palavras ditas por Francis Bacon, a qual mostra que as crianças são seres influenciáveis e sem maturidade para discernir a hora certa de pôr a sensualidade e a sexualidade em prática. Somado a isso, vale ressaltar que os pais orientando e administrando locais onde frequentam os filhos, músicas que ouvem, canais de tv que assistem e sites que acessam, entre outros mecanismos capazes de transmitir a ideia de que o sexo na infância ou na adolescência é normal e explicando a vulgarização do termo “novinha”, que na verdade, “novinha” é ser muito nova para tais atos e que as consequências são cruéis e talvez irreversível para sua vida adulta. Isto posto, fica notória a necessidade de uma tomada de medidas onde possa resolver essa questão, portanto, é primordial o acompanhamento dos pais na fase da infância em relação ao alcance de mídias e músicas apelativas, e em consonância com a regulação das leis e na regulamentação dos artigos que abordam esse problema na Constituição Federal pelo Poder Executivo como também a ação enérgica do Ministério Público Federal em fiscalizar e punir práticas incentivadoras do erotismo infantil. Só assim, diminuirá ou até mesmo extinguirá qualquer infração contrária ao artigo 3º do Estatuto da Crianças e do Adolescência. Assim sendo, as crianças serão sempre crianças, tanto na idade quanto no comportamento.