Título da redação:

Educação sim, erotização não

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 26/05/2018

Segundo Gilles Lipovetsky, filósofo francês, a Hipermodernidade é caracterizada por uma cultura do excesso. Nessa perspectiva, é válido analisar como a erotização vitima muitas crianças em pleno século XXI, no Brasil. Tal questão merece zelo, porque pode violar princípios constitucionais e gerar graves consequências. Primeiramente, vale ressaltar que, embora o estatuto da criança e do adolescente (ECA) assegure a integridade física, psicológica e moral aos menores de idade, parece que isso não está acontecendo, pois muitos infantes estão sendo expostos a conteúdo impróprio, principalmente na internet e na televisão. Logo, acabam perdendo emoções inerentes à sua faixa etária, dado que, perdem a inocência e consequentemente a infância. Além disso, pedófilos aproveitam a oportunidade e aliciam os menores que devido a curiosidade acabam caindo nas mãos desses malfeitores. Esse problema deve ser combatido energicamente, pois o futuro das novas gerações está sendo comprometido e não se sabe aonde isso vai chegar, como disse o escritor libertino Mârques de Sade não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes. Em suma, a erotização infantil tem prejudicado muitas crianças no Brasil. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que: o Ministério da Educação crie um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras e debates a respeito dos males da erotização. Além do mais, a mídia deve informar sobre o tema com campanhas educativas e escolas têm de oferecer atenção psicossocial quando necessário. Assim, os perigos resultantes dessa hipermodernidade poderão ser amenizados.