Maquiagem, salto alto, roupas adultas, e a naturalização do ‘’namorinho’’ na escola. A adultização e erotização precoce que atinge cada vez mais crianças no Brasil, trazendo danos a infância. Atualmente, a sexualização infantil faz parte do cotidiano da criação dos filhos, um problema que tira a inocência. É neste período da vida que é formado os valores morais, onde a criança observando o comportamento adulto os absorve. Mas conversar sobre a sexualidade na infância - inata do ser humano - se faz importante, impondo limites e diferenciando carinho de abuso. Atitudes e incentivos adultos às crianças, como frequentar bares e escutar conversas adultas, visualizar sexo e beijos em novelas na TV, músicas com letras adultas, acabam por trazer interpretações equivocadas do assunto, como também a utilização precoce de celulares e tablets com acesso a internet, onde se está sujeito a imagens, sites e propostas indevidas a idade. Se o diálogo não for presente, ela será uma presa fácil para desconhecidos, ficando desprotegida aos assédios de pedófilos. Deste modo, proteger, cuidar e orientar é um dever dos pais, para que a criança cresça em um ambiente tranquilo, mantendo a curiosidade no mundo adulto, mas de forma que não ultrapasse os limites de sua inocência, o Governo deverá incentivar a conciêntização dos pais com propagandas educativas e deve-se haver maior fiscalização de crianças em logradouros que não condizem com sua idade, leis mais rígidas e punição para os que não obedeçam. Assim será possível respeitar a infância, para que as crianças tornem-se adultos conscientes e possam desfrutar de uma vida sem consequências negativas.