Infância sempre foi sinônimo de pureza, inocência e ingenuidade. Na contemporaneidade esses significados vêm dando lugar a uma visão totalmente contraria ao que sempre se pregou. A erotização das crianças vem mudando o comportamento na infância, e trazendo o crescimento precoce. Em verdade, é notório que os perigos estão por toda a parte e formar crianças extremamente inocente e sem conhecimento dos perigos que as rodeiam é um erro. Entretanto, é necessário encontrar uma linha tênue entre o que se deva falar e o que se deve preservar, não afetando o desenvolvimento natural dos meninos e meninas. Para que os balanços nos parques não sejam trocados por sites pornográficos cedo demais É importante salientar que de todos os lados as crianças estão rodeadas de conteúdos adultos. As programações na mídia que expõe a sensualidade como algo normal até nos desenhos infantis. As músicas incitando práticas sexuais, cantadas até mesmo por crianças, como Mc,s que cantam “funk” com letras pornográficas que banalizam o sexo, e com isso crescem precocemente, pulando etapas da vida e se tornando, “mini-adultos” e se auto sabotando. Constata-se, que é necessária uma mudança geral na sociedade. Começando pela própria família em policiar os filhos nos programas televisivos. É preciso impor a mídia uma programação saudável e adequada a fase da infância. Além, da escola procurar explicar os perigos da pedofilia e da violência de forma que não retire a sua ingenuidade, mas os ensine a se defender dentro da lei. Ademais, procurar exigir classificação de musicas em determinados horários, que fazem apologias a drogas, sexo e violência. Buscando assim, preservar o que tem de mais dócil e puro na formação do ser humano, a infância.