Título da redação:

A aldutização como fator que leva à privação da infância

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 21/08/2018

A criança deve ter garantido o direito de brincar, de correr, de usar a imaginação, de se divertir. Para isso, o Estatuto da Criança, no Artigo 4º, estabelece os deveres da família e da sociedade, de garantir o direito à vida, ao lazer e à educação, às crianças e aos adolescentes. Por conseguinte, os adultos, sejam eles os pais ou os professores, não devem levar as crianças a adotarem comportamentos adultos que contradizem a fase da vida em que elas estão vivendo. A adultização priva a criança de viver a infância em seu devido tempo. De acordo com a psicoterapeuta familiar Olga Inês, a criança precisa brincar e se divertir, sem ser forçada a aderir comportamentos adultos e que tirem sua infância mais cedo. Por isso, os pais, mesmos preocupados com o futuro de seus filhos, devem permitir que as crianças brinquem e sejam, em determinados momentos, imaturas, pois esta é a fase da vida destinada à infância. Ademais, a erotização infantil, além de privar a criança de viver a infância, a leva a ter curiosidades e pensamentos eróticos, despertando o desejo sexual muito cedo. Além disso, a fase infantil é o momento de desenvolvimento dos sentidos cognitivos que determinarão as bases dos pensamentos e opiniões acerca do conceito de mundo para as crianças. Torna-se evidente, portanto, que o Governo Federal deve criar leis concretas, pra serem aprovadas no Congresso Nacional, que garantam supervisionamento dos conteúdos voltados para as crianças. Para isso, as escolas, com o apoio dos pais e das cidades, devem evitar ao máximo despertar a curiosidade das crianças, de até 12 anos, à respeito de relações sexuais, visando preservar a infância e a inocência. Somente assim será possível garantir que elas brinquem e vivam adequadamente a fase de desenvolvimento, sem prejudicar e interferir em suas futuras relações pessoais.