Estima-se que aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil, uma em cada duzentas apresentam o TEA (Transtorno do Aspectro Autista), são pessoas comuns com dificuldades na fala, sociabilidade, com comportamentos repetitivos e sem significados dos quais algumas suspeitas podem ser levantas a partir dos três anos de idade. Embora seja incurável, quanto mais tardia a descoberta o paciente consequentemente irá ter maiores dificuldades da doença, principalmente na aprendizagem. Enquanto nos Estados Unidos os diagnósticos são realizados antes dos três anos, no Brasil só é identificado quando a criança tem de cinco a sete anos, de acordo com a Universidade Mackenzie. O autismo é visto como algo negativo pela sociedade, quando eles são pessoas criativas e pensam além de uma pessoa normal, tendo maior apoio de seus pais e parentes próximos. Como qualquer pessoa portadora de deficiência seja ela física ou mental, a maior parte das escolas ainda não estão preparadas com profissionais e materiais qualificados para esses alunos, algumas recusando fazer a matrícula, com os pais sem opções tendo que procurar ensino particular - àqueles com condição financeira- por falta de estrutura. Vale ser levado em conta que além de tudo, quando formados enfrentaram dificuldades no mercado de trabalho. A sociedade devia levar as deficiências de maneira ética, e educar seus filhos que tenham respeito por àqueles que apresentam maiores dificuldades que a dele. O governo tem papel fundamental na vida dessas crianças portadoras do autismo, mas ainda há uma falta de atenção e estrutura por parte dos profissionais nas escolas, esses devem saber lidar com essas crianças, levando em conta que parte da população brasileira vive com o dinheiro do Bolsa Família e seu único plano de saúde é o SUS (Sistema Único de Saúde), cabe os legisladores dar maior atenção a este caso gravíssimo, para que esses sejam melhor apoiados.