Ao analisar o autismo na sociedade brasileira, é perceptível os dilemas encontrados para a educação portadores deste transtorno. Nesse ponto, deve-se considerar a falta de estrutura escolar e um modelo educacional que restringe o desenvolvimento de habilidades. Visto isso, faz-se necessária a discussão sobre o assunto. Diante do tema, é de conhecimento geral que a Escola Inclusiva é uma meta da educação brasileira. Para tal, é preciso primeiramente uma estrutura física e capacitação dos professores para receber alunos especiais em escolas regulares. Contudo, observa-se que estes alunos, os quais se incluem os possuem autismo, ao ingressar em tais, precisam lidar com o despreparo dos docentes, falha de infraestrutura e um modelo educacional que não os inclui. Assim, para resolver tal problema é essencial o estudo, pelos órgãos de Educação, das deficiências de cada escola, a fim de resolvê-las pontualmente antes de matricular alunos com necessidades especiais. Ainda, é fato que a Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que a instrução será orientada para o pleno desenvolvimento da personalidade humana. Ainda, sabe-se que os portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm facilidade para dons artísticos, além muita concentração em atividades especificas, tais habilidades que podem ser uteis profissionalmente para a sociedade. Porém, o engessamento do Sistema Educacional Brasileiro restringe o pleno aprimoramento destas, pois não abrange matérias e avaliações dentro da realidade destes estudantes. Assim, para realmente atingir o objetivo da Escola Inclusiva é preciso a transformação desta, por meio de uma educação que permita o professor usar das diversas teorias da educação e modelos, com o fim abranger igualmente todos os alunos. Portanto, os que apresentam TEA necessitam de uma estrutura educacional preparada para que eles possuam ter o pleno aprimoramento de áreas artísticas e a instrução escolar básica, a qual é um direito de todo ser humano. Para isso, é preciso uma restruturação da escola regular para recebe-los, tanto de infraestrutura quanto ao preparo e apoio aos docentes. Por fim, é preciso uma preparação antes de receber os portadores do autismo em escolas regulares, para que estes sejam realmente incluídos no ambiente escolar.