Título da redação:

Ser autista é normal

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 08/05/2018

Ser diferente é normal, assim diz Lenine em sua canção, mas até que ponto vai essa normalidade? Baseada no desconhecimento ético profissional, dos profissionais da saúde e dos educadores públicos, conceitos chaves como o diagnóstico prévio e a devida instrução sócio-educativa são impossibilitados. A ética medicinal exige de seus técnicos a constante atualização e capacitação, entretanto é comum a ignorância profissional, principalmente, em face às inconstâncias do autismo. Fatos como erros e atraso no diagnóstico, por vezes, diárias são fatal para a qualidade de vida autista, sendo descobertas, essas, que atrelam negativamente sua evolução educativa. Sob esse viés, enquanto seu desenvolvimento neurológico, os neuro atípicos exigem total dedicação dos que estão à sua volta, envolvendo diretamente o papel do professor. A ineficiência desse processo é explicada pela inexperiência e pela falta do acompanhamento contínuo do técnico, o qual diante das necessidades do aluno, se tornam inoportunas para educação e socialização da pessoa autista. Diante do exposto cabe a sociedade determinar o limite da normalidade, que consiste em reconhecer a necessidade do outro e atendê-la. Para tal proposta, instituições de medicina devem investir em cursos elucidativos e na constante atualização de dados afim de acompanhar a evolução científica do autismo. Por outro lado, o Ministério Público e a Secretaria da Educação promoverem planos de inclusão da pessoa autista com métodos de socialização aprimorados e criativos, ampliando seu projeto à sociedade, para em conjunto efetivarem a inclusão social dos autistas brasileiros.