O autismo é uma deficiência intelectual detectada no nascimento ou anos após ele, é caracterizado pela incapacidade do indivíduo de interagir socialmente sob graus diferentes dependendo do paciente. Diante disso, é possível afirmar que pessoas que sofrem da síndrome encontram problemas para se relacionarem na sociedade, não só por causa da intolerância da população devido a falta de conhecimento sobre o assunto, mas também ao desinteresse do governo para mudar esta situação. No que se refere a exclusão social dos autistas no mundo, a série " The Good Doctor" recém- lançada pela ABC retrata fortemente a realidade, já que conta a história de um jovem médico autista que sofre muito preconceito por pertencer a esta condição. No Brasil, o transtorno é pouco ensinado nas escolas e raramente abordado pela mídia, portanto, a rejeição contra os cidadãos desse grupo ocorre em virtude da estreita grade de informação. Fato inadmissível com tanta tecnologia disponível atualmente. É pertinente analisar, desse modo, a fala de Albert Einstein, físico alemão conhecido pela teoria da relatividade " É mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito", todavia se a discriminação envolve fatores intelectuais em razão da indiferença dos órgãos públicos junto com a ignorância da população, seu combate torna-se ainda mais complicado. Haja vista que se medidas forem tomadas pelo governo, como campanhas e divulgação na televisão, as pessoas além de começarem a compreender e refletir sobre o tema, poderão permitir um melhor tratamento a eles. Embora não basta somente essas atitudes para eliminar o preconceito, ao menos proporcionará mais conforto a quem possui o autismo. É preciso apontar, dessa forma, a necessidade de projetos de leis do poder legislativo aliado a políticas de inclusão do Ministério da Educação, visando não somente o aumento de investimentos em institutos educacionais, como o Senac, para criação de cursos de qualificação especializados, mas também em setores de empresas adaptados para promover oportunidades de trabalho aos recém- formados. Vale ressaltar que os direitos trabalhistas desses indivíduos devem estar na lei sendo obrigação do poder executivo cumprir com a efetivação deles, a fim de integrá- los dignamente a vida comunitária habitual de qualquer ser humano normal.