Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 27/09/2018

Dia 02 de abril ficou marcado como o Dia Mundial do Autismo pela ONU, que busca, dessa forma, conscientizar as pessoas sobre esse transtorno. Entretanto, no Brasil, que já conta, segundo estimativas da OMS, com 2 milhões de indivíduos com o problema, os dilemas estão no desconhecimento da população sobre o assunto e, consequentemente, na dificuldade do portador se desenvolver intelecto-profissionalmente. Em um primeiro momento, a psicanálise, criada pelo alemão Sigmund Freud, explica que os problemas psicológicos de hoje, nascem dos traumas esquecidos de ontem. E para que aqueles sejam curados, estes devem ser conhecidos. Essa visão se encaixa no problema dos portadores da síndrome de Asperger, uma vez que a sociedade desconhecedora do problema marginaliza essas pessoas, o que tem como efeito grandes prejuízos econômicos e sociais. Para resolver isso, a conscientização da doença é de extrema importância. Outro ponto, que é consequência do anterior, é a dificuldade dos autistas estudarem e se empregarem. Basta ver que a maioria dos portadores de autismo frequentam escolas especiais e não as regulares e as empresas, em sua grande maioria, não possuem programas para receber pessoas com a síndrome, ou sequer tem algum empregado com o problema. Tal situação mostra o despreparo de profissionais e a dificuldade do Estado de cumprir o dever da igualdade de direitos dos cidadãos que consta na Constituição do país. Em suma, para superar os dilemas das pessoas autistas, é preciso que todos saibam o que é o autismo e quem são os seus portadores. Para isso, a dramaturgia tem um papel de relevância, através de séries e telenovelas que deverão colocar visível a toda a população as lutas deles, através de emissoras de TV aberta e fechada, de forma a incitar a busca por conhecer e como lidar com os autistas. Ademais, cabe ao Poder Executivo, através do Ministério da Educação o desenvolvimento de um plano de capacitação dos profissionais da educação para trabalharem com os autistas em escolas regulares, integrando-os nos estabelecimento de ensino. E, por fim, ao Poder Legislativo, o desenvolvimento de leis que defina a necessidade das empresas se prepararem e abrirem vagas para os portadores, de forma a dar-lhes possibilidades de crescimento profissional e econômico.