Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 28/08/2018

No Brasil, tragicamente, as raízes dos sentimentos de indiferença e preconceito aos indivíduos com algum tipo de limitação retratam o passado colonial, no qual, a marca da sociedade estava estritamente ligada à exclusão. Embora mecanismos para a garantia de direitos, como a Constituição Cidadã, tenham sido criados, essa conjuntura injusta ainda permanece veementemente no Brasil. Nesse sentido, cabe analisar os desafios que devem ser enfrentados para findar as problemáticas sofridas por pessoas autistas no tecido social brasileiro. De acordo com escritor escocês Walter Scott, “ceder à injustiça é animar os outros a praticá-la”. Essa afirmação explica, parcialmente, a continuidade das desigualdades sofridas pelos autistas, já que permitir a impunidade de ações preconceituosas fomenta a persistência desses atos. A partir disso, o ciclo de exclusão é restaurado, ficando cada vez mais difícil de romper a história do Brasil atual com o colonial. Outrossim, o diagnóstico do autismo não pode rotular ou limitar as pessoas, pois já há comprovação de que indivíduos que convivem com essa síndrome são capazes de ter uma vida normal. Por outro lado, é necessário compreender que tanto a falta de capacitação profissional, como a inaptidão da sociedade em lidar com essas condições é um grande obstáculo para um melhor desenvolvimento dessas pessoas. Sob esse viés, fica claro que o corpo social deve trabalhar em conjunto afim de abraçar essa causa no intuito de garantir o direito de todos os cidadãos brasileiros de maneira equivalente. Destarte, é importante que o Governo, juntamente com o Ministério da Educação, ajudem financeiramente a preparação profissionais, por intermédio de cursos de capacitação, para que eles, mais tarde, atuem nas escolas passando orientações de como agir mediante a presença de pessoas autistas em todo e qualquer ambiente. Além disso, as ONGs poderiam preparar voluntários que estejam dispostos a ampliar o conhecimento sobre essa causa, por meio de apresentações teatrais, em centros urbanos. Desse modo, a sociedade estará preparada para romper esse cenário que já deveria ter sido desfeito há séculos.