Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 29/07/2018

O autismo é um distúrbio neurológico que causa em seu portador dificuldades de socialização e prejudica o desenvolvimento da comunicação. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, teríamos cerca de 70 milhões de pessoas com o transtorno no mundo. Com isso, faz-se necessário questionar aspectos importantes relacionados aos dilemas encarados pelos autistas na sociedade brasileira. Primeiramente, no dia 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Autismo, data estipulada pela ONU com o objetivo de homenagear e refletir sobre o transtorno. No entanto, apesar de ter sido descoberto há cerca de 13 anos ainda, infelizmente, os portadores sofrerem com expressivos obstáculos para o seu desenvolvimento. Por conseguinte, uma das maiores dificuldades enfrentadas por pessoas com autismo é a inclusão, seja na falta de atendimento educacional especializado para que possa ser integrada a vida comunitária e, também, na ausência de cursos qualificação que tenha o propósito de integrar no ambiente de trabalho. De modo geral, a sociedade ignora e menosprezar tudo que furja ao padrão considerado normal. Paralelamente, segundo a Associação Brasileira de Autismo (ABRA), afirma que as pessoas com a doença podem desenvolver praticamente todas as atividades cotidianas e apresenta habilidades particulares acima da média. Entretanto, o autismo é encarado como tabu social, visto de forma inferior e sendo considerados seres incapazes de ter uma vida dita “normal”. Além disso, uma vez diagnosticado autista, o paciente e a família enfrentam mais uma barreira: A busca pelo tratamento. Desse modo, tendo em vista que o diagnóstico precoce é fundamental para amenizar os sintomas do autismo, a falta de profissionais preparados para lidar com o tratamento, principalmente, na rede pública, torna-se um obstáculo na terapia dessa doença. Por resolução, cabe ao Ministério da Educação (MEC), instituir nas escolas, palestras educacionais ministradas por psicólogos, que discutam a inclusão dos autistas, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus. Ademais, o MEC deve disponibilizar cursos profissionalizantes, elaborados para autistas nas universidades federais almejando a empregabilidade dessa parcela da sociedade e, também, a melhoria na capacitação de professores disponibilizando cursos que abordem este tema. Enfim, a aceitação e o respeito são os alicerces para aceitar as diferenças.