A constituição Federal brasileira de 1988 prevê igualdade de direitos à totalidade dos cidadãos. Contudo, as pessoas autistas do país tem dificuldade de serem inseridas devido ao desconhecimento da sociedade sobre esse transtorno. Tal fato, é reflexo da negligência do Estado em investir na educação inclusiva e na conscientização dos brasileiros sobre a necessidade especiais de alguns seres humanos. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os brasileiros são carentes de informação que não esteja na grade curricular das escolas, portanto, lidar com pessoas que tiveram sua capacidade de comunicação e interação afetadas devido a um grave transtorno, como os autistas, é complicado para a maioria da população. E é essa falta de conhecimento sobre o autismo que promove um distanciamento destes com a sociedade, tendo como consequência o isolamento dos portadores dessa condição crônica e de seus familiares. Outro fator que dificulta a interação dos autistas na sociedade é a ineficiente atuação do Estado na garantia de direitos, como à educação. Nesse contexto, as escolas devem se adaptarem para atender às necessidades especiais dos autistas e promoverem a inserção destes no mercado de trabalho. Como exemplo da real possibilidade da convivência harmônica entre portadores do autismo e alunos de escolas convencionais a empresa Netflix produziu o seriado americano Atypical, onde o protagonista enfrenta seus dilemas com apoio de familiares e amigos de sua High School. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que as escolas brasileiras promovam a formação de indivíduos conscientes e capazes de promover a inclusão de pessoas autistas na sociedade, isso será possível por intermédio de palestras com profissionais psicólogos e psiquiatras que informaram sobre esse transtorno e o que as pessoas que o possuem precisam para conviver bem no ambiente escolar. E indispensável, ainda, que o Estado direcione verbas para melhor qualificar os professores e para fazer reformas necessárias nas escolas.