O filme ¨Uma viagem Inesperada¨fala sobre as dificuldades vivida por uma mãe que tem dois filhos cm autismo. No entanto, percebe-se que essa é uma situação normalmente vivida no mundo real, uma vez que a discriminação possui um importante papel na exclusão dessas pessoas. Nesse contexto, deve-se analisar como o preconceito e o ensino escolar atuam sobre essa problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que o preconceito é o principal entrave para a inclusão dessas pessoas no meio social. Segundo a psicanalista Ângela Mathylde o maior problema dessa discriminação está no fato de pensar que uma pessoa com autismo tem as mesmas características e fisionomia de quem tem retardo mental. Dessa maneira, explica-se o pensamento de Albert Einstein ¨É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito¨. Ademais, convém frisar que a falta de capacitação no ambiente escolar possui forte influência na exclusão dos autistas. Embora as instituições não possam recusar a inserção desses alunos, entrar na escola não garante a exclusão, é preciso também oferecer um aprendizado de qualidade. Além do mais, a falta de professores qualificados dificulta a entrada dos estudantes especiais, provando assim a falha no ensino para pessoas com alguma deficiência no Brasil. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É essencial que, o Ministério da Saúde, através das redes sociais e campanhas publicitárias expliquem para a sociedade o que é o autismo, com o intuito de diminuir o preconceito por meio da informação. Como dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministerio da Educação junto ao Governo Federal deve instituir as escolas professores capacitados com o objetivo de proporcionar um ensino de qualidade a essas pessoas especiais.