Segundo o artigo 1º da Constituição Federal de 1988 é necessário haver a igualdade para todos, independente de raça, cor ou religião. Todavia, isso não é demonstrado na prática, fazendo com que as pessoas portadoras do autismo tenham dificuldades no acesso à inclusão, podendo ser ela em políticas públicas ou na educação. Esse fato é ruim para o meio social. Logo, deve-se observar a falta de infraestrutura e o preconceito para o entendimento da problemática. Mormente, a infraestrutura precária no país é algo recorrente, visto que não é exercida do modo que deveria. Com isso, acaba impedindo os autistas em socializarem. Um exemplo concreto disso ocorre nas escolas, em que a falta de equipamentos é comum.Sendo assim, reforça a dificuldade desse grupo perante a população. Além do mais, segundo o historiador Sergio Buarque de Holanda, o amadorismo a cerca da sociedade reflete nesse grupo, na qual a escassez de recursos cria a inclusão e a discriminação. Em decorrência disso, a péssima estrutura acarreta um desequilíbrio social, desnivelando a igualdade entre as diversas camadas da população para com os autistas. Outrossim, o preconceito é um dilema encarado por eles. Em suma, absorvem esse empecilho por causa da pouca preocupação das classes maiores, gerando problemas como o suicídio. E, dessa forma, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a liquidez no meio social revela o fato das pessoas acharem ser melhores que as outras, reforçando a ideia da intolerância. Sendo assim, é importante tomar medidas para que os autistas sejam incluídos na sociedade. Torna-se evidente, portanto, que a Constituição Federal de 1988 seja coerente com o que propõe e coloque em prática suas medidas. Em virtude disso, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com instituições educacionais, realizar debates visando à melhora da infraestrtura do país e, por intermédio de exemplos palpáveis, convença as pessoas de que uma estrutura dentro dos padrões dessas pessoas seria de suma importância para elas, fazendo com que elas vejam o mundo de outra forma. Além disso, é imprescindível que o Ministério de Desenvolvimento Social, junto com a sociedade, realize debates em teatros de modo que o país lute pela diminuição da discriminação que se alastra muito rápido pelo Brasil, fazendo com que as pessoas portadoras desse tipo de doença sejam mais felizes e tenham mais confiança em si mesmo.