Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 13/05/2018

Durante a Segunda Guerra Mundial, pessoas com características diferentes das ditas “normais” eram perseguidas, torturadas e mortas. No entanto, quando se observa os preconceitos que pessoas autistas sofrem no Brasil, verifica-se que essa minoria ainda vive os vestígios da década de quarenta. Nesse contexto de preconceito enfrentado pelos autistas, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a falta de oportunidade no mercado de trabalho e os problemas enfrentados no campo da educação. É indubitável que a questão da empregabilidade esteja entre as causas do problema. Comprava-se isso por meio de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Autismo em que menos de 1% dos autistas no Brasil tem um emprego com carteira assinada. Uma das causas desse fato está no preconceito em relação a essa minoria, por achar que são inferiores aos ditos normais, porém esquece-se que o problema do autismo, muitas vezes, está relacionado ao convívio e não à questão cognitiva. Esse fato atua em um fluxo contínuo e favorece para a formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para diminuir esse preconceito é inserir mais dessa minoria no mercado de trabalho. Outrossim, destaca-se como impulsionador do problema a exclusão social que os autistas sofrem no ambiente escolar. Uma prova disso está no bullying sofrido pelos autistas nas escolas. Tal situação ocorre devido ao comportamento que eles adotam, ou seja, de ficar sozinho em seu mundo, e isso acaba incomodando seus colegas de classe. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o problema por eles enfrentado funciona conforme a Primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o percurso, o que dificulta a aproximação da realidade em questão. Desse modo, torna-se necessária a mudança de percurso da exclusão social nas escolas da persistência para extinção. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal junto ao Ministério do Trabalho deve inserir mais autistas no mercado de trabalho. Isso pode ser feito por meio de cotas trabalhistas impostas às empresas, estipulando uma porcentagem de empregados com esse tipo de característica. Uma outra medida é combater os preconceitos existentes nas escolas em relação aos autistas, como capacitar o corpo docente a saber lidar com esse tipo de alunos no ambiente escolar, agindo como a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora extingue de forma exitosa as raízes da Segunda Guerra Mundial.