“O Brasil é o país do futuro sempre”. A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: a postura de muitos brasileiros em frente dos dilemas encarados por pessoas autistas. Nesse sentido, é necessário analisar as principais causas e consequências para solucionar esse problema. A princípio, conforme o artigo 5 º da Constituição Federal Brasileira de 1988, todos os cidadãos, sem distinção de qualquer natureza, devem ser tratados de maneira igual na sociedade. Entretanto, medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para manter essa harmonia proposta pela “Carta Magna” do país, haja vista que a maioria das pessoas autistas tem grandes dificuldades como, para se comunicar, comportar-se socialmente com a população. Dessa forma, a interação social dos autistas são prejudicados por serem muitas vezes discriminadas devido à sua conduta característica de autista. Outrossim, de acordo com o filósofo Aristóteles, o bom governo é aquele que visa o bem comum de todos os indivíduos. No entanto, é percebível que a realidade social brasileira não colabora para a inserção desses indivíduos na rede pública de ensino no país, na qual muitas escolas declaram que não tem vagas quando constatam que a pessoa possui autismo. Dessa maneira, os pais e esses cidadãos sofrem em estado de calamidade a mercê desse preconceito. Pode-se perceber, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa problemática. Desse modo, o Governo Federal deve capacitar os professores do ensino público por meio de palestras com materiais de apoio e debates sobre o autismo a fim de que melhore o ambiente escolar desses autistas e, assim, diminua esse preconceito nas escolas. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.