Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 11/05/2018

No período de eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, ideais de superioridade e perfeição da chamada " raça ariana" foram amplamente difundidos na sociedade, de modo que qualquer um que fugisse a esse padrão era submetido à humilhação e morte. Atualmente, no Brasil infelizmente ainda observam-se resquícios desses ideais, visto que indivíduos portadores de deficiências e/ou transtornos, como o autismo, enfrentam diariamente dilemas para serem inclusos e respeitados na vida em sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2 milhões de brasileiros portam o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que em escala mundial atinge 70 milhões de pessoas. Assim sendo, fica evidente o quanto este transtorno é relevante na população e merece a atenção das políticas governamentais. Entretanto, o que se observa na sociedade é o desconhecimento acerca do assunto aliado ao descaso dos órgãos públicos, fazendo com que os autistas sejam muitas vezes segregados e desrespeitados pela sua condição, a qual foge do padrão dito normal pela maneira distinta com que vêem o mundo a sua volta. Dentro desse contexto, a forma com que os indivíduos portadores do TEA são vistos na sociedade torna-se uma barreira que os impede de dotarem seus direitos de forma efetiva, sofrendo com a negligência social e política. Em decorrência disso, enfrentam dificuldades para conseguirem emprego, o que é reflexo da ausência de cursos profissionalizantes direcionados a essa parcela populacional, além da falta também de pessoas capacitadas no âmbito educacional que auxiliem na integração social destes com a população em geral. Portanto , medidas são necessárias para que os dilemas enfrentados diariamente pelos autistas sejam atenuados. Para tal, recomenda-se que o Estado em parceria com os governos municipais implante cursos que visem a qualificação destes indivíduos para o mercado de trabalho, sendo gratuitos de foma que todos tenham acesso. Além disso, uma maior capacitação e contratação de profissionais que atuem em escolas e universidades proporcionando uma melhor interação dos autistas com o meio no qual estão inseridos, fazendo com que sejam inclusos, respeitados e construam boas relações interpessoais.