O Brasil de acordo com a Organização Mundial de Saúde, apresenta 2 milhões de brasileiros portadores de autismo, visto isso, criou-se o dia Mundial da Conscientização do Autismo. Entretanto, medidas como essa já adotada nos estados brasileiros, não resultou em grandes mudanças aos mesmos.Dessa forma, isso deve ser resolvido, uma vez que, pesquisas evidenciam pífio crescimento da secreção social dos autistas. Nessa conjuntura, uma das causas dessa realidade relacionasse com a ideia de contratualismo de John Locke. Na qual,configura-se na violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir acessos básicos a todos,o que faz com que os autistas não gozem de seus direitos. Tal fato é evidente no campo educacional, posto que, as oportunidades escolares dessa parcela da população é desigual em relação aos indivíduos que não apresentam esse transtorno cerebral. Por conseguinte, essa exclusão social propicia na difícil inserção desses no mercado de trabalho. Dado que, a população em sua maioria não obtém conhecimento sobre esse espectro, o que faz com que os autistas se tornem uma pária. Visto que, de modo geral, pessoas que fogem do padrão de normalidade são empregues de lado na sociedade. Nesse viés, devido a ineficiência das instituições políticas-legislativas em formular mecanismos de controle social específico a essa realidade, é notório a necessidade de medidas mais eficazes. Logo, compete à Secretária da Educação, em parceria com iniciativas privadas, fornecer educadores especializados para o melhor atendimento dos autistas dentro das instituições escolares e universitárias. Pois, como afirma Paulo Freire, a educação é um pilar fundamental do indivíduo.Isso a fim de que esses obtenham convivência social e equidade das oportunidades de êxito profissional, e que portanto, usufruem de seus direitos.