O problema da falta de entendimento e apoio acerca do autismo é um grave dilema enfrentado pela sociedade brasileira. Porém é preciso analisá-lo de forma minuciosa para compreendê-lo não só em contexto singular, mas também, de forma pluralizada em que todos estão inseridos. É evidente que as escolas do Brasil, principalmente públicas, não possuem o real preparo para atender esses alunos e por tal dificuldade a inclusão fica em defasagem, pois nem todos têm condições financeiras para pagar um ensino privado. Além disso, o SUS (Sistema Único de Saúde) não supre as necessidades para um autista como psicólogos, fonoaudiólogo e terapia. Com isso, em alguns casos, a busca pelo tratamento de qualidade leva pais e familiares a buscarem ajuda no exterior nos Estados Unidos, por exemplo, o tratamento é feito desde o ensino fundamental o que colabora para uma melhora no grau do problema, pois quanto mais cedo há mais chances de melhora. Dessa forma, isso apenas evidencia a falha do estado quanto aos deficientes. Logo, é necessário que o Governo Federal encaminhe para as escolas profissionais específicos para o atendimento de tais alunos como psicólogos e terapeutas para que haja um acompanhamento especial com cada um . Também, o MEC deve oferecer a todos os professores cursos de aperfeiçoamento com palestras dadas por médicos e profissionais da área a fim de que aprendam a lidar com os diagnosticados da doença e incluí-los.