Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 04/05/2018

Durante a Segunda Guerra Mundial, pessoas com características diferentes das ditas “normais” eram perseguidas, torturadas e mortas. No entanto, quando se observa os preconceitos que pessoas autistas sofrem no Brasil, verifica-se que essa minoria ainda vive os vestígios da década de quarenta. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse público, bem como o atendimento a cerca do papel social desse arranjo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação profissional do corpo docente no ambiente escolar, medidas que tornariam o ambiente educacional mais incluso para os autistas, e devido à falta de administração e fiscalização pública por parte de algumas gestões, isso não é firmado. Outro ponto relevante nessa temática, é o preconceito da sociedade que ainda é agente ativo na segregação dos autistas frente à sociedade. Um exemplo disso é a difícil introdução dos autistas no mercado de trabalho devido à intolerância inerente à sociedade brasileira. Seguindo essa linha de raciocínio, o historiador Nicolau Maquiavel sustenta a ideia que os preceitos têm mais raízes do que os princípios. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras à construção educacional dos autistas. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal junto ao Ministério do Trabalho deve inserir mais autistas no mercado de trabalho, com objetivo primordial de incluí-los cada vez mais junto à sociedade. Isso pode ser feito por meio de cotas trabalhistas impostas às empresas, estipulando uma porcentagem de empregados com esse tipo de característica. Ademais, Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas palestras ministradas por psicólogos, que discutam a inclusão dos autistas, a fim de que o tecido social de desprenda de certos tabus. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora extingue de forma exitosa as raízes da Segunda Guerra Mundial.