Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira não tem sido fáceis, por isso, tornam-se necessárias ações aplicadas com tenacidade para mudança desse percurso. Parafraseando o filósofo Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Dessa forma, a qualidade de vida é tão importante de modo que ultrapassa a da própria existência. Vale ressaltar que quem sofre com esse transtorno tem dificuldades no requisito interação social, principalmente por meio da comunicação. Tendo em vista que, uma criança é afetada a cada 68 nascidas, segundo dados de 2014 do CDC, órgão do governo americano. Desse modo, não existe uma preferência por classes sociais, etnias ou culturas para o surgimento de tal. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por essas pessoas, o restante da sociedade que não é atingida por essa síndrome age com indiferença ao ter contato com essa minoria, pois não possui conhecimento sobre o assunto. Prova disso são as dificuldades encontradas por eles na interação no meio educacional e, consequentemente, no mercado de trabalho. Contudo é primordial a tomada de medidas para alterar esse percurso. Logo, cabe ao governo federal investir maior parcela dos impostos na capacitação profissional dos professores, disponibilizando cursos obrigatórios sobre a temática "autismo, como lidar com esse público no processo educacional", com intuito de aplicar métodos de ensino especiais para melhor atendê-los, como também, prepará-los perante a sociedade e o mercado de trabalho. Outrossim, investir também parcela desses impostos em campanhas de conscientização na mídia, através de comerciais com fins pedagógicos ao público leigo no assunto. Dessa maneira, os autistas não apenas viverão, mas viverão bem .