É notório que os problemas enfrentados pelos autistas na sociedade brasileira é preocupante uma vez que, agentes públicos não tem ajudado de maneira eficaz, os problemas que norteiam a vida destas pessoas, onde o maior deles ainda está entranhado no desrespeito e intolerância. Com isso, urge a prerrogativa de solucionar tal problemática e no aperfeiçoando leis e regras já existentes. Nessa perspectiva, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Esse retrocesso no país se reflete em políticas-estruturais incoerentes e não concernentes aos princípios legais existentes. Lamentavelmente, isso afeta o desenvolvimento civil dos indivíduos em questão aumenta, cada vez mais, o segregacionismo. Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores socioculturais. Durante a formação do Estado brasileiro, o preconceito sempre esteve atrelado desde a época da colonização e foi debruçado no cerne civil mesmo após abolição da escravatura vindo discriminação em todos sentidos e aspectos, principalmente a alguém com algum tipo de transtorno psicológico, como os autistas. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade de prevenção e combate ao desprezo e preconceito ao portador do autismo é fruto de heranças coloniais discriminatórias, as quais negligenciam tanto o direito á vida quanto o direito de liberdade de expressão e atenção psicológica. Portanto, os caminhos da luta por uma vida mais justa igualitária (sendo este, parte dos termos éticos desde a Revolução Francesa), estejam acessíveis a todos , sem exceção. Logo, é necessário que o governo investigue casos de impunidade por meio de fiscalizações no cumprimento de leis, ao Estado cabe o dever de coibir e desmistificar quaisquer princípios de existência de discriminação; se faz necessário o aliciamento de empresas para garantir ao autista o direito ao emprego e vida plenos; à escola, cabe o dever de implementar atributos à educação do portador a partir de suas necessidades em consonância a sua debilidades, tornando mais simples e eficaz a inserção desse indivíduo na sociedade facilitando seu acesso aos serviços.