O autismo, que também pode ser conhecido como Transtorno de Espectro Autista (TEA), é um distúrbio que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, comunicação, interação e do comportamento social da criança. O TEA não possui cura e atinge ambos os sexos, no entanto o autista, se tratado, pode se adequar ao convívio social e às atividades acadêmicas. Contudo, essa integração social não é muito realizada no Brasil. O dia 2 de abril é considerado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data em que a população deveria refletir sobre essa adversidade genética, já que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Autismo afeta 70 milhões de pessoas no mundo todo, aproximadamente o número da população francesa. Portanto, é uma estatística considerável que deve ser levada em conta, visto que a sociedade preza pelo bem comum. No Brasil, de acordo com os mesmos dados da OMS, 2 milhões de brasileiros sofrem de TEA, assim, a sociedade precisa exercer a fraternidade que tanto é dita, porém pouco exercida. O autista vê o mundo de maneira diferente, portanto, isso não significa que ele não merece as mesmas chances de educação, emprego e moradia, que uma pessoa considerada normal possui. Ao contrário, eles devem possuir as mesmas oportunidades para que não fiquem invisíveis diante das políticas governamentais. Em suma, o Autismo é um distúrbio que afeta parte significativa da população, mas que apesar dos obstáculos, o portador pode se adaptar ao convívio social. Todavia, para que isso ocorra, é necessário atendimento educacional especializado, de iniciativa do governo ou privada. E caso isso não ocorra, a própria comunidade poderia criar Organizações Não Governamentais (ONGs) que visem a integração de autistas por meio da educação, jogos lúdicos e cultura.