O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de desenvolvimento , o qual afeta a capacidade de interação social e da linguagem do indivíduo. O número de pessoas com autismo aumenta a cada ano no Brasil e no Mundo, conforme dados do CDC( Centers for Disease Control and Prevention) há um caso a cada cem pessoas. Diante disso, o diagnóstico tardio e o despreparo educacional acomete o desenvolvimento saudável e a inclusão dessas pessoas no meio social. Nesse ínterim, cabe avaliar quais os fatores que favorecem esse quadro, além das medidas que podem ser viabilizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos autistas. Em primeiro lugar, o diagnóstico tardio do autismo trata-se de um grande dilema enfrentado no país. Segundo a Organização das Nações Unidas, no Brasil a descoberta da dificuldade ocorre em média entre 4 e 5 anos de idade. Nos Estados Unidos essa média gira em torno de 1 a 3 anos. Isso mostra o despreparo do sistema de saúde brasileiro, quanto a conhecimento do transtorno. Essa demora para reconhecer o óbice prejudica muito o desenvolvimento do indivíduo, visto que o quanto antes for determinada a dificuldade, os resultados do tratamento tendem a se tornarem mais eficazes. Em segundo lugar, verifica-se que as escolas brasileiras não estão preparadas para atender a autista. O espectro demanda que as habilidades de interação e comunicação sejam mais estimuladas, por isso a utilização técnicas como a musicoterapia e a equoterapia, idem o atendimento especializado de pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos são grandes mecanismos para o sucesso do tratamento. Porém, a maioria dos centros educacionais não dispõe dessa estrutura. Logo, muitas pessoas que necessitam desse atendimento ficam impossibilitados de desenvolverem bem suas capacidades cognitivas, tornando-se incompreensíveis perante a sociedade. Em vista do que foi discutido acima, é notória a necessidade de superar os desafios na inclusão do autista no país. Primeiramente, é indispensável diagnosticar precocemente o espectro, assim é papel do governo dispor, urgentemente , de mais recursos na área da saúde e educação, torna-se fundamental investir em treinamentos e especialização presenciais e à distância, abordando conhecimentos científicos sobre o autismo para os profissionais desses setores. Também, é preciso fomentar o tratamento, por intermédio, da instalação das terapias em áreas estratégicas nas cidades brasileiras. Dessa forma, espera-se enfrentar as barreiras quanto ao tema no país, com intuito de compreender e proporcionar qualidade aos autistas.