Em 1988 Ulysses Guimarães afirmou: "A Constituição pretende ser a voz, a palavras e a vontade política da sociedade rumo à mudança". Todavia, é nítido que ao grupo social em que estão inseridas as pessoas autistas , no Brasil, não são ofertadas as devidas importâncias. Assim, elas enfrentam desafios por ínfimas informações sobre suas necessidades e pelo minoritário respeito aos seus direitos. Em um primeiro ponto, é indubitável que os indivíduos autistas são vítimas do preconceito da sociedade brasileira. De tal forma que, até mesmo familiares reproduzem esteriótipos que insistem em dar ênfase nas limitações, ao invés de valorizar as potencialidades desse público. Por conseguinte, compreender as diversas formas de auxiliar no desenvolvimento pessoal e social são os primeiros passos, necessários, a serem dados pela população. Ademais, embora hajam leis brasileiras que garantem a inclusão e o auxílio na inserção ao ambiente laboral, é pueril acreditar que o Governo atue com eficácia. Em vista disto, muitos autistas e seus familiares ficam desamparados por não serem instruídos o suficiente quanto aos seus direitos, o que leva a exclusão dos portadores, ao não conhecerem em especial, o Estatuto do deficiente. Infere-se, portanto, que as problemáticas inerentes aos autistas, no Brasil, urgem serem sanadas . Assim,cabe ao Governo por meio do poder Judiciário aplicar as leis existentes de forma mais rígida e ostensiva nos locais laborais e educacionais, para que haja a garantia dos direitos. Outrossim, ao Ministério da Educação junto a portadores produzir feiras culturais, onde estes mostrem seus potenciais e haja a mudança.