"Eu acredito que podemos mudar o mundo através da alimentação." A frase é de Bela Gil, chef e nutricionista, fundamentando a escolha da sua dieta em meio aos desafios relacionados no Brasil à alimentação. De fato, os hábitos alimentares dos brasileiros registram mudanças por intermédio da oferta de comidas rápidas e congeladas. Logo, os mecanismos de produção de alimentos, bem como a qualidade alimentícia foram alterados para atender o imediatismo da sociedade moderna brasileira. Primordialmente, é importante ressaltar que a sociedade molda os meios de produção. Portanto, as mudanças nos mecanismos de produção, como a implantação em larga escala da biotecnologia visando uma maior produtividade, lucro, resistência a insetos. Mudanças no campo da nutrição humana merecem uma atenção especial, pois, em um século repleto de doenças antes esquecidas tais alterações podem maximizar os problemas de saúde existentes e possibilitar o surgimento de novas enfermidades levando a sociedade a um colapso de proporções catastróficas. Outrossim, os atributos dos alimentos estão se perdendo devido a utilização de técnicas que alteram o genoma de modo a favorecer características desejadas, seja no aspecto, ou a capacidade de se adaptar a ambientes hostis para a espécie. Tais mudanças a longo prazo podem trazer problemas para os consumidores, uma das possibilidades é impactos na mitose celular, o que favorece o aparecimento de câncer e mutações gênicas. Essa mudança na forma de se nutrir causa problemas não só para a atual mas também para a próxima geração que terá que resolver problemas criados no presente. Em suma, a oferta de congelados e comidas rápidas abriu portas para um novo modelo de produção. O governo federal, deve tomar medidas como endurecimento da fiscalização nas grandes áreas de terras cultiváveis com a utilização de drones, visando minimizar o uso de agrotóxicos e monitorar com a ajuda dos ativistas as mudanças no genoma das plantas para evitar a geração de especies com grande potencial de provocar mudanças no ser humano. Dessa forma, espera-se com isso uma redução nos ricos do consumo e o favorecimento de uma alimentação mais saudável e redução nos gastos com saúde publica. Além disso, promoveria uma agricultura sustentável e com princípios maiores que o lucro.