É cada vez mais comum encontrar nos meios de comunicação notícias sobre os desafios relacionados à alimentação no Brasil. Observa-se que não é um problema que nasceu na atualidade, tendo em vista que, após Primeira Guerra Mundial, quando o EUA começou a produzir em massa alimentos enlatados. No entanto, esse cenário vem se repetindo hodiernamente trazendo consequências a saúde do cidadão que está sujeito a esse tipo de alimento. Desta forma, urge que medidas sejam tomadas para minimizar essa problemática, que é motivado seja pela cultura seja pela educação. Como primeira constatação, é indubitável que a cultura está entre as causas desta problemática, pois é a cultura que influência e trata tal situação como normal, como por exemplo o fato dos adolescentes terem cada vez menos acesso a alimentos nutritivos, conduzido pela sociedade pois a mesma está sempre procurando praticidade, e em um mundo globalizado a praticidade se denomina como alimento industrializado o que na maioria dos casos é prejudicial à saúde. Portanto, o consumo desses alimentos está crescendo cada dia mais, trazendo preocupação para as futuras gerações. Igualmente destaca-se, o fator educacional como mais um desafio a ser combatido. Entretanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que o cenário brasileiro seja alterado. Isso consoante ao pensamento de Nelson Mandela de que apenas a educação é capaz de mudar o mundo, expõe que esse conceito encontra-se deturpado no país, uma vez que a escola tem um papel indispensável na orientação alimentar do aluno, pois é ela que irá trazer lucidez a esse tema, que pode influenciar na saúde do indivíduo, para problemas com repercussões maiores devido à má alimentação. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura devem desenvolver encontros em escolas, para os alunos do ensino fundamental e médio para mostrar os perigos da má alimentação no Brasil, por meio de especialistas como pedagogos e nutricionistas. Tais palestras devem ser webconferenciadas nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o assunto e atingir um público maior. Para desconstruir em médio prazo a má alimentação brasileira e impedir que a sociedade viva nas sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.