Desde o período colonial, o território brasileiro tem sido explorado para fins agronômicos. Porém, a alta demanda dos mercados internos e externos fez com que fossem introduzidos agrotóxicos com a finalidade de impulsionar a produtividade do solo. Essas substâncias, no entanto, têm se mostrado como uma grande ameaça à saúde da população brasileira. Segundo o filósofo grego Cícero, "o melhor tempero da comida é a fome". Seguindo esse raciocínio, e analisando o comportamento nacional de consumo alimentício, pode-se notar que o brasileiro com menor poder aquisitivo tende a comprar produtos mais baratos, que contém maior concentração de agrotóxicos, enquanto famílias com maior poder de compra optam por produtos ditos "orgânicos", que são vendidos em feiras especializadas, geralmente localizadas em regiões mais elitizadas. Infelizmente, no Brasil, o Congresso Nacional conta hoje com a conhecida "Bancada Ruralista", que é composta por deputados alinhados aos interesses de grandes latifundiários e isso torna-se um entrave na luta contra substâncias de potencialização agrícola, que contém substâncias cancerígenas. Dado o atual cenário político brasileiro, faz-se necessário o incentivo à produção "orgânica" de alimentos. Isso será feito pelo Ministério da Agricultura, em parceria com órgãos responsáveis e priorizará produtores locais, para que haja menos custos logísticos e consequente barateamento de produtos sem agrotóxicos, tornando-os acessíveis à população com menor poder aquisitivo.