Durante a Idade Média, entre os séculos V e X, a sociedade alimentava-se de maneira autossuficiente, ou seja, consumia somente o necessário para a sobrevivência do feudo, sobretudo, dos camponeses. Hodiernamente, fatores como o crescimento demográfico e o agitado estilo de vida das pessoas que residem em grandes metrópoles desencadeiam severas consequências relacionadas à alimentação da população. No plano da matemática, a escassez de mantimentos e o crescimento populacional funcionam como uma “Progressão Aritmética(P.A.)” que consiste, basicamente, em uma sequência crescente que tende ao esgotamento, em algum momento. Nesse ínterim, a tecnologia possui um papel fundamental no atendimento a essa demanda, tendo em vista que essa proporciona formas rápidas de obtenção de comida mediante a aplicativos que oferecem serviços de fast-foods, bem com o “Ifood”, desse modo, tipificando-se, por exemplo, a agilidade no acesso ao hambúrguer com cheddar em detrimento da melhoria na qualidade de vida dessa população, veementemente, consumista. Sendo assim, a “Teoria Populacional Malthusiana”, desenvolvida pelo iluminista Thomas Malthus, retrata exatamente essa explosão demográfica, uma vez que esclarece ,empiricamente, os efeitos que estão linkados entre o aumento na taxa de natalidade e a diminuição na taxa de mortalidade dos indivíduos da sociedade pós-moderna, decorrentes de avanços em setores sociais como o saneamento básico e a disseminação em massa de vacinas contra patologias que acometiam a população, a dizer da “Peste Bulbônica” que dizimou um terço da Europa, no século XIV. Em outras palavras, quanto maior for a disponibilidade de alimentos dentro de uma comunidade, maior será o número de habitantes vivendo nela. Evidencia-se, portanto a necessidade de intervenções para atenuar essa problemática social. Nesse sentido, cabe ao Poder Público, enquanto Legislativo, encontrar soluções plausíveis acerca do assunto, por meio de Propostas de Emendas Constitucionais (PEC’s), a fim de desenvolver controles judiciais como a delimitação de descendência, que consiste na exigência de condições socioeconômicas satisfatórias para uma eventual gestação. Logo, medidas como essa, certamente, são indispensáveis para mitigar essa ascensão demasiada da sociedade de hoje.