No filme ''O substituto'',o professor Henry Barthes decide não criar vínculos com ninguém ao lecionar,pois encontra alunos problemáticos e professores desmotivados.Fora dos cinemas,a situação que os professores brasileiros se encontram são análogas a de Barthes. Nesse contexto,é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse revés. De acordo com o filósofo Noam Chomsky,as instituições não são agentes morais,mas as pessoas são.Sob tal ótica,muitas vezes o comportamento violento,a imoralidade e até o desinteresse de alunos,fatores fortemente condicionados a estrutura familiar e social de jovens e crianças ,ficam como responsabilidade integral do educador.Sendo assim,se estabelece outra função a esses profissionais a de se evitar o caos dentro das escolas. Ademais,os professores estão ausentes de uma estrutura adequada em seus ambientes de trabalho e para corroborar,os salários que recebem são diminutos.As salas de aula cada vez mais lotadas,a falta de recursos contra problemas coercitivos à escola,haja vista conflitos interpessoais e ausência de segurança(financeira e corporal) deixam a maioria cada vez mais desmotivados.Compromete-se,desse modo,à saúde mental e a integridade física dos orientadores. Convém,portanto,que é necessário que o Governo Federal crie centros de reeducação e trabalho social para alunos que representem problemas para o rendimento coletivo nas escolas,diminuindo a lotação e as dificuldades para lecionar.Bem como,cabe um crédito auxílio de 50% no salário dos educadores a cada semestre a fim de que os professores não se sintam rejeitados pelo Estado.Por fim,cabe a população nas redes sociais divulgarem a responsabilidade das famílias na orientação de jovens para evitar qualquer conceito errôneo da função pedagógica.Dessa forma,o Brasil evitará que seus professores sigam o caminho de Barthes.