Em agosto de 2014, um caso causou indignação popular em virtude da magnitude dos fatos – a tentativa de assassinato do professor Carlos Cristian, baleado por um aluno em decorrência de notas baixas tiradas pelo mesmo. Haja vista que, eventos nesse sentido, vem sendo reportados com certa frequência por meio dos veículos de comunicação em massa, no entanto, as circunstâncias que norteiam os episódios supracitados, são para Dirk Van Damme, chefe do “Centre for Educational Research and Innovation”(CERI) , ocasionados por problemas pessoais que os estudantes trazem para à escola. No Japão, o trabalho de magistério é valorizado e respeitado, um vez que, a educação no país é tida como principal ferramenta na construção de moralidade intelectual e ética do indivíduo, o que difere completamente do Brasil, visto que, a profissão é mal remunerada e o educador em alguns casos é vítima de agressão, resultando muitas vezes em homicídios bem como a desistência do serviço. Além disso, cabe também salientar os efeitos que a Globalização empregou no âmbito escolar. Nos anos 90, a explosão da internet e mais tarte o advento dos “Smartphones”, causou um alvoroço na vida dos jovens, muitos eram atraídos pela magia do mundo virtual, deslumbrando-se das regalias do mundo moderno como, jogos online e trocas de mensagens, consequentemente, deixando a escola em segundo plano. Porém, a adesão da tecnologia pode servir de aliada ao professor no intuito de melhorar a qualidade do ensino escolar brasileiro. Sendo assim, é imprescindível que o Ministério da Educação (MEC), em conjunto com a Receita Federal, disponibilize verba a fim de incluir aparatos tecnológicos como “power point”, computadores e sistemas de presença por biometria, para que, o professor disponibilize de mais tempo de aula e não perca minutos realizando chamada. Também seria viável que o MEC incorporasse campanhas de suporte emocional nas escolas, ministradas por psicólogos e pedagogos no intuito de ajudar aqueles que estejam passando por quaisquer problemas pessoais.