Com a necessidade de disseminar o conhecimento entre a sociedade, foram criados meios para tal atividade, do qual os mais velhos ensinavam os mais novos, ao decorrer da história, os recursos para isso foram aperfeiçoados e desenvolveram as escolas e professores. Hoje, os profissionais que exercem essa atividade recebem a acunha de educador pela maior parcela da sociedade. Contudo, os professores são cobrados demasiadamente e pouco reconhecidos, dos quais sofrem desrespeitos por parte de alunos e de pais, baixa remuneração e riscos de desenvolver problemas de saúde. É comum no cotidiano os professores não poderem repreender os jovens por falta de apoio familiar, que em grande maioria dos casos apoiam os filhos negando que eles possam ter criado problemas devido a mau comportamento e afirmam que é dever da instituição e seus funcionários educar. Há como consequência de tal postura familiar uma falta de respeito por parte dos alunos à figura do professor em sala e fora dela, não o tratando como autoridade, e sim, como subalterno. É decorrente de tal fato, um aumento de afastamentos e aposentadorias prematuras de mestres, que afetados por diversos fatores como, ameaças, brigas entre alunos, a necessidade de elevar a voz a fim de ser compreendido e até mesmo o uso de giz, induzem problemas de saúde. Tal quadro corre risco de sofrer com as alterações da reforma previdenciária, aumentando o tempo de aula para professores em até 15 anos para a aposentadoria, embora a condição especial para esse cargo possua o objetivo de manter a saúde mental dos funcionários, o governo ignora essa necessidade. Em suma, uma das profissões mais importantes para em âmbito nacional, é igualmente desvalorizada tanto pela politica quanto pela sociedade. Por fim, é necessário que mantenha as condições diferenciadas para profissionais da área da educação a fim de não gerar um desânimo à parcela da população que visa tal cargo e, por conseguinte, não entrar numa crise por falta de professores, também é primordial que seja ensinado aos jovens desde a idade da pré-escola, por meio de conversas e brincadeiras, que possua o máximo de respeito pelos mestres, a fim de valorizar a profissão na sociedade.